Sunday, February 9, 2014

É A VIDA - Fundamental na Vida


FUNDAMENTAL NA VIDA

Tão simples quanto isto. Cabe em tudo na vida.

“Nele cabe o que não cabe na dispensa”

Tuesday, February 4, 2014

É A VIDA - A vida do lado de lá

A VIDA DO LADO DE LÁ

Não percebi o que esta senhora estava a fazer sózinha, sentada num parque de estacionamento, à espera de ninguém.
Mete-te na tua vida, pensei.

VIVER
Viver interessa mais do que ter vivido; e a vida só é vida real quando sentimos fora de nós alguma coisa de diferente.
Agostinho da Silva

Saturday, February 1, 2014

ERA UMA VEZ... Alleviation ou um silêncio musical



ALLEVIATION  (clicar para ouvir)

A banda sonora desta imagem foi composta pelo Gonçalo Abrantes para o projecto For a Film depois de ter partilhado com ele a história “Um silêncio Musical” e depois da fotografia ter ganho uma votação no Facebook.

"Dei-lhe o nome de "Alleviation", baseado na história que escreveu, sendo que em Inglês é um sinónimo de conforto, leveza, etc.
A música começa com um tema calmo que se vai desenvolvendo por cima de um acompanhamento que se torna cada vez mais ondulante.
Outra coisa que achei curiosa foi a expressão "melodia de palavras"; por isso incluí uma voz de criança, como uma melodia que representa a timidez da rapariga e a sua transformação em música.” (Gonçalo Abrantes)


Obrigada Gonçalo.
E agora a história que também inspirou a música:

Um Silêncio Musical
Era uma vez a Teresa, uma rapariguinha muito calada. A sua timidez roubava-lhe qualquer palavra que tivesse que dizer. Cada vez que a professora da escola a chamava a responder a qualquer coisa, sentia o peso do mundo em cima dos seus ombros, as mãos começavam a suar e sentia a cara a ferver de tanto calor. E nem um piu.
Não que ela não soubesse a resposta. Não, nada disso. Aliás, a timidez da Teresa fazia com que ela  se concentrasse em tudo o que a professora dizia, ao contrario do seu colega de carteira que falava pelos cotovelos.
Mas bom, o único sítio em que todo aquele peso e aqueles calores desapareciam era junto ao mar. Sentava-se à beira da água, refrescava a cara com os salpicos das ondas  e só aí conseguia soltar todos os sons engolidos pela sua maldita timidez. Era um alívio tão grande que tudo o que não dissera naquele dia se transformava numa melodia de palavras.
Às vezes diz-se que o silêncio vale ouro mas no caso da Teresa,  vale música.